O X da Novidade voltou a funcionar devido a uma troca de servidor que contornou parcialmente os bloqueios fiscais pelos provedores de internet. A rede social desenvolveu uma nova estratégia técnica utilizando servidores da Cloudflare, que dificultam o rastreamento e o bloqueio de IPs.


A plataforma de rede social X, amplamente conhecida e relevante em nível global, formalizou nesta quinta-feira (26) um pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF) para retomar suas operações no Brasil. A empresa, que pertence ao bilionário Elon Musk, afirmou ter cumprido todas as exigências que resultaram na suspensão de suas atividades no país.


No final de agosto, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou a suspensão da X no Brasil por descumprimento de ordens judiciais, incluindo a não remoção de conteúdos e contas específicas, além da ausência de um representante legal da empresa no país. A decisão foi posteriormente ratificada pela Primeira Turma do Supremo.


A defesa da X informou que, no último sábado, apresentou ao STF todos os documentos complementares exigidos por Moraes. Entre as medidas, destacou-se a nomeação da advogada Rachel de Oliveira Villa Nova Conceição como representante legal da empresa, o pagamento de R$ 18 milhões em multas por desobediência às decisões judiciais e o bloqueio de nove contas investigadas por envolvimento em crimes na plataforma.


A decisão sobre a retomada das atividades da X no Brasil ainda não tem prazo definido, enquanto o país aguarda um posicionamento oficial do ministro Alexandre de Moraes. A plataforma, que possui uma enorme base de usuários em todo o mundo, enfrenta um momento decisivo em sua trajetória no Brasil.

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