O candidato Pablo Marçal na capital São Paulo, empresário conhecido do mundo digital e um dos maiores bilionários do país, mudou o chip da direita brasileira. Isto é um fato. Marçal é candidato por um partido pequeno, sem expressão, o PRTB e não usa verba do Fundo eleitoral. O maior ativo do candidato da nova direita brasileira é o seu poder de comunicação, ele sabe os gatilhos emocionais, está acostumado a postar sua mensagem, seja para vender um produto, seja para ganhar seguidores e, agora, a mensagem do livre arbítrio, o destravamento da mentalidade do povo brasileiro, tão acostumado as falsas narrativas do Estado de bem estar social. É praticamente uma tentativa bem sucedida de usar as regras do capitalismo em favor daqueles que estavam acomodados com este modelo de estado falido.

Marçal acredita fielmente que todas as pessoas podem melhorar de vida, seja ela da periferia ou não.Está claro que o discurso de Marçal é uma mescla entre o Conservadorismo religioso de Burke, Scroton e de Jair Bolsonaro com um modelo liberal escrito por autores como Ludwig Von Mises e Murray Rothbard. Se você ler o livro “As armas da persuasão”  de Robert Cialdini e fazer uma analogia com as falas de Marçal vai ver que há sim, um ponto de intersecção entre os conteúdos de ambos. E isto não está mal, pelo contrário, são obras com recorde de vendas em todo mundo. Você leitor, se quiser ir mais além para entender como pensa Marçal leia o capítulo 4 da obra de Nepoleon Hill, “Quem pensa enriquece”, vá até o capítulo 4 e leia com atenção “Fé em sua capacidade”. Se você pensa que são conteúdos de auto ajuda, está muito enganado. São técnicas reconhecidamente válidas e que funcionam para qualquer pessoa.

Não à toa, Hill vendeu 120 milhões de cópias do seu livro. Nas palavras do autor, o capitalismo não é uma ideologia, mas um modelo de vida, onde qualquer pessoa que seguir algumas regras básicas, comprovadamente testados pelo autor com centenas de bilionários do mundo todo desde 1903, podem sim te levar a um caminho próspero.

Quando Marçal fala em 2 milhões de empregos numa metrópole de 20 milhões de pessoas não é utopia. Para isso ele sabe quais são as travas burocráticas e mentais que o brasileiro paulistano precisa para mudar o chip da inércia progressista. Marçal sabe o prejuízo causado pela batalha cultural inserida pela esquerda na nossa sociedade. Tudo que ele fala não são palavras vazias. Marçal é estudado, exímio administrador, usa sua cabeça para pensar e destravar os seus negócios gerando riqueza para as pessoas que o cercam. Agora, ele está trazendo este modelo para a política, que, para ele, não muda muito em relação ao mundo dos negócios.

Marçal nos fez pensar sobre a direita brasileira. Por uma graça divina, Bolsonaro deixou um legado de políticos que podem substituí-lo que vão desde Tarcísio Freitas, Nikolas Ferreira, Senador Cleitinho, Romeu Zema e o próprio Pablo. É um momento crucial para a direita, que tem opções, mas precisa aparar as arestas e tentar se distanciar do fanatismo “bolsominion” que não aceita os erros cometidos pelo ex-presidente, tapa os olhos para a parceria com o presidente do PL e alguns aliados do seu partido que claramente estão alinhados com esquerdistas. Hoje, o maior problema do ex-presidente são estes tolos e cegos fanáticos que ainda não entenderam que Bolsonaro não é o Messias da direita. 

A direita é o estilo de vida que todo brasileiro com o mínimo de livre arbítrio quer. Se você pegar alguns valores do bolsonarismo e mesclar com as ideias liberais de Marçal ninguém mais segura o povo livre capitalista deste país.

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Valdiria Maria will - 24/09/2024 21h22
Estou com 70anos, e acredito na força da direita.
Valdiria Maria will - 24/09/2024 21h22
Estou com 70anos, e acredito na força da direita.
Valdiria Maria will - 24/09/2024 21h22
Estou com 70anos, e acredito na força da direita.
Valdiria Maria will - 24/09/2024 21h21
Estou com 70anos, e acredito na força da direita.