A política em Ituporanga não consegue se afastar dos antigos vícios do patriarcalismo. Em todas as eleições municipais, partidos pequenos conseguem flutuar entre a situação e a oposição, sempre na tentativa de colherem os frutos do fisiologismo desenfreado. 


Por mais que pareçam manobras normais, tudo gira em torno de oferendas, nada de alinhamento ideológico se pode ver nessas manobras, beirando ao ponto de fugirem de suas convicções e se alinharem a outras legendas que nada tem haver com suas ideologias e propostas.


Na capital da Cebola, o Republicanos, como sabemos, alinhados nacionalmente ao PL e a direita conservadora trocou de time. Por mais que seja apenas mais da velha política, deveriam as novas lideranças sepultarem o fisiologismo e honrarem o seu eleitor, até para que o povo tenha uma identificação com as propostas.


Essas manobras abrem brechas de desconfianças, porque no atual emaranhado de regras eleitorais, partidos pequenos possuem minutos preciosos que podem ajudar muito numa campanha e levantam dúvidas de questões éticas e morais. No caso do Republicanos, são cerca de 1min40seg de rádio e televisão. Quanto valem estes minutos?


Em conversa da redação WRN com o presidente do Republicanos, Elcio Leite, ele afirma que sim, o partido estará alinhado com o PP nas eleições municipais e não com o PL, partidos irmãos em todo o Brasil e que já tinham acertado a aliança, mas parece que algo mudou.


O que o eleitor acharia, por exemplo, se, agora, no mundo das hipóteses, alguém do Republicanos assumisse um cargo no Governo Municipal, aos 45min do segundo tempo, véspera do início da campanha para prefeito e vice nestas eleições de Outubro?


Qual sua opinião, caso isso realmente aconteça?


Deixe seu comentário que a WEB RÁDIO NOVIDADE está fazendo a cobertura de toda a campanha política em 2024 na região da cebola.

Deixe seu Comentário


Alcione de Souza - 27/07/2024 11h19
Infelizmente tudo ganância. Só entrando no cenário político pra saber. Esse presidente do republicanos é dinheirista. Não pensa no bem da sociedade.
Paulo Roberto Ribeiro - 27/07/2024 11h17
Estamos em uma democracia. Nesse momento temos quer pragmático e não a polarização.