O Movimento Separatista ganha força a cada dia e não tem haver com o Bolsonarismo como querem rotular alguns desinformados. Cultura, costumes, estilo de vida e descontentamento com o pacto federativo são os principais motivos que o povo sulista reclama há décadas.
A formação dos Estados como vemos hoje é um processo que vem se construindo há mais de 1.000 anos. O mapa Mundi como hoje é ensinado na escola foi sendo montado ao longo de séculos pelos mais diversos motivos: idioma, assentamentos de povos, conquistas por guerras, barreiras geográficas, cultura e hábitos, colonização e pseudo-descobrimentos (caso das américas).
Alguns países ao longo dos últimos séculos também dividiram-se, caso da antiga Iugoslávia, das Alemanhas (forçadamente pelo fim da segunda guerra) e a talvez menos conhecida por nós sul americanos, a própria Grã-Colômbia que existiu oficialmente entre 1821 e 1831. Este território hoje é conhecido pelos países da Venezuela, Colômbia, Panamá e Equador.
Apesar das mais variadas fontes terem opiniões diferentes sobre a separação definitiva em 1831, o fato é que havia diferenças culturais, tributárias e também dos costumes dos povos originários, além de conflitos políticos intensos. Nada muito diferente do que existe dentro do Movimento “O Sul é o Meus País”.
Os sulistas não estão contentes com a contrapartida que recebem do dinheiro dos impostos há muitos anos. Não é uma coisa nova. O pacto federativo como são chamadas estas regras na atual Constituição é o principal ponto de descontentamento. O sul também tem diferenças culturais que muito difere do resto do país, assim como havia muitos países que hoje são independentes, caso da Sérvia e da Croácia, da Colômbia e da Venezuela, da República Tcheca e da Eslováquia.
A maioria dos sulistas discorda da forma como o dinheiro dos impostos é centralizado, pois muitos dos antigos imigrantes desbravadores vem de uma cultura onde seus antepassados viviam em burgos que tinham muito mais autonomia perante um governo central qualquer. O avanço dos progressistas (socialistas de gravata) no mundo, principalmente em países considerados modelos como Alemanha e França mostram como o povo está descontente com a União Européia (órgão máximo da centralização de poderes no mundo) e com políticas imigratórias.
A atual presidente do movimento “O Sul é o meu país”, Nãna Freitas expressou muito bem este sentimento em matéria do mês de abril deste ano no site oficial do movimento: “É desanimador ver o trabalho suado de nossos sulistas ser reduzido a 1/5. Entra ano, sai ano, entra governo, sai governo, e só o que acontece é cada vez mais um empobrecimento da região Sul que muito produz e pouco recebe. Apesar de saber que isso não muda, ou melhor, só piora, sempre há a esperança de que algo melhore, porém este algo não acontece. O sucateamento de nossa região pelo governo federal embasa cada vez mais nossa luta por emancipação econômica, política, administrativa e social. É humilhante ver o empobrecimento de nossa gente.”
Ao contrário do que muita gente pensa, existem pessoas que não querem expressar seu apoio por terem medo das acusações e falsos inquéritos da atual Suprema Corte, mas os sulistas têm orgulho do lugar onde vivem e de forma alguma, estão contentes com a atual situação. Se a separação pode se tornar uma realidade, o futuro nos dirá, mas há sim um conjunto de fatores que deixam o sulista desanimados com o país em que estão atualmente inseridos, esta máquina de fazer dinheiro de Brasília, desequilibrada e que não contempla os estados produtivos e sequer prestigia as lindas diferenças regionais deste país. O dinheiro não chega nos municípios na proporção adequada e as pessoas estão muito longe da capital para reclamar. O desânimo com Brasília é profundo.
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Ainda há de se frisar que nós sulistas não somos contra os outros povos do Brasil, somos contra o sistema centralizador que suga a arrecadação de tributos federais e nos devolve migalhas, gerando assim um desequilíbrio nas contas, obrigando a pedir empréstimo do seu próprio dinheiro que enviou para Brasília, por exemplo...
Vai ser ótimo o sul sendo um novo país vai ser um modelo de pais de 1 mundo na América do sul... Vamos lutar até nos emancipar..
Concordo com a separação, quem não concorda que vá morar no norte e nordeste. É sabido que Sao Paulo e Mato Grosso do Sul apoiam este e desejam participar desta separação, vindo em conjunto com nossos objetivos.
Fora esse sistema atual, liderado por Alexandre e lula!
O Br é um projeto de centralização de poder que não deu certo e persiste em existir. Uma máquina pesada, lenta, corrupta, um fardo que cada vez precisa ser mais alimentado, sem oferecer nada.
Sou do Rio grande do Sul,e definitivamente chega de sermos explorados ,agora mais do que nunca o povo do Sul tem que se unir .
O Brasil é uma utopia ! Uma piada mundial , nada o Sul tem em comum com a imensa maioria do Brasil além do idioma , e por força de lei , porque senão o Sul falaria italiano e alemão ... somos escravos de Brasília , espoliados , sustentamos regiões inteiras , roubados assim como SP , eu não derrubo uma gota de sangue pelo Brasil , mas morreria por um Sul livre !
Importante sempre resumir nas matérias o tanto que cada estado do Sul manda pra Brasília e o que recebe de volta em relação a outros estados, este é o ponto que mais leva as pessoas a refletirem sobre uma possível separação.
"O SUL É O MEU PAÍS." Concordo plenamente com esta matéria.
Será um sonho de mundo, diminacao do conhecimento real a toda sociedade será ponto primordial pra um futuro promissor.
Concordo plenamente com todo o texto da matéria acima. Perfeito!
Eu estou descontente com o governo centralizador, e por isso sou a favor do sul é meu país
Se pagamos muito e recebemos pouco, então devemos parar de pagar!
O sul é meu país sou a favor
Não só o sul e sim outras regiões também. Outros países fizeram isto e deu certo. Esperamos que aconteça logo, chega de Brasília.