No primeiro trimestre de 2024, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 0,8% em relação ao trimestre anterior, impulsionado principalmente pelo setor de Serviços, que cresceu 1,4%. Dentro deste setor, o Comércio (3,0%), Informação e Comunicação (2,1%) e Outras Atividades de Serviços (1,6%) foram os principais contribuintes. A Agropecuária teve um crescimento significativo de 11,3%, enquanto a Indústria manteve-se estável com uma leve queda de -0,1%.


Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, destacou que o crescimento do PIB está fortemente ligado ao aumento do consumo das famílias, apoiado por melhorias no mercado de trabalho, juros e inflação mais baixos, e programas governamentais de auxílio. Além disso, houve um aumento nos investimentos, principalmente na importação de bens de capital, desenvolvimento de software e construção.

Comparando com o mesmo trimestre de 2023, o PIB teve um crescimento de 2,5%, novamente puxado pelo setor de Serviços e atividades relacionadas a Informação e Comunicação, Comércio, e Outras Atividades de Serviços. No entanto, a contribuição do setor externo foi negativa devido ao aumento das importações e a valorização do Real.

A taxa de investimento no primeiro trimestre de 2024 foi de 16,9% do PIB, ligeiramente abaixo dos 17,1% do ano anterior, enquanto a taxa de poupança caiu de 17,5% para 16,2%. 

O PIB acumulado nos quatro trimestres terminados em março de 2024 cresceu 2,5%, com altas na Agropecuária (6,4%), Indústria (1,9%) e Serviços (2,3%).

O Sistema de Contas Nacionais do IBGE fornece esses dados trimestralmente desde 1988, com os resultados integrados ao Sistema de Contas Nacionais a partir de 1998. A próxima divulgação será em 03 de setembro de 2024.

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