A Agência Brasil divulgou uma matéria nesta terá-feira anunciando que a CCJ do Senado aprovou novo seguro obrigatório para veículos, agora com novo nome para tentar disfarçar a mesma carga tributária que onerava a licença de veículos no Brasil e que, segundo a própria matéria do Governo já era cobrada desde 1974 e extinta pela gestão Bolsonaro em 2021.
Para ficar menos descarada, foi alterado os antigos valores absurdos qua variavam entre R$100,00 até R$ 200,00 para motos e agora será cobrado um “simbólico” valor que vai variar entre R$ 50,00 até R$ 60,00.
Na gestão Bolsonaro o DPVAT havia sido extinto porque prevaleceu o bom senso, já que aqueles que possuíam seguros privados estavam pagando mais outro seguro para o Estado de bem estar social. O DPVAT sempre foi uma máfia que ia de seguradoras até burocratas intermediários que faziam o trabalho de dar entrada no seguro, caso acontecesse algum acidente com danos irreversíveis ou óbitos de motoristas.
O cidadão que já tentou acionar em épocas pregressas este roubo estatal, deparava-se com uma quantidade inimaginável de documentos para poder receber o valor do seguro. Geralmente não conseguiam acioná-lo porque quando envolvia vítimas fatais, era necessário certidões de óbitos de familiares que há muito haviam morrido, tudo para supostamente comprovar que não havia mais ninguém na família com direito a ser indenizado pelo Estado.
A correria atrás de registros de óbitos em cartórios desgastavam as pessoas e a maioria desistia no meio do caminho. Era um aparelhamento perfeitamente calculado para que o cidadão desistisse e, assim, o dinheiro ficasse no famoso fundão do DPVAT gestionado pela Caixa Econômica Federal.
O que está por trás, na verdade, é a insana ira arrecadatória do governo atual, que gasta mais do que arrecada e necessita, com urgência máxima, mais dinheiro para cobrir o rombo interminável do ano passado, passado legalmente para “restos a pagar” deste ano, juntando com o descalabro gasto até o momento neste exercício de 2024 que, sabe Deus, como será feito a manobra contábil para prestar as contas do governo ao fim do exercício fiscal anual. O que desanima ainda mais é que este governo gastador está só na metade do seu mandato e o futuro, mesmo com manobras contábeis, será a destruição das finanças do país, fato que levou o impeachment da ex-presidente Dilma Roussel.
Resta agora saber se o atual governo terá mais habilidade em lidar com a contabilidade pública, com a política econômica, com a inflação e com a baixa do poder aquisitivo da população que vai a qualquer momento, indignar-se contra um sistema que cada vez mais cerca o cidadão com as garras tributárias do seu aparato, tudo em nome do “bonitinho” nome Estado de bem estar social.
Matéria Fonte no site da Agência Brasil.
Créditos de Fotografia: Lula Marques / Agência Brasil