Por Wesley Fragas


Muitas vezes as cidades que apresentam um crescimento econômico alto, aliado a uma qualidade de vida boa, atrai pessoas que buscam oportunidades de crescer na vida, arrumar um trabalho e aumentar o seu padrão social. É muito comum essa realidade nas cidades do Alto Vale do Itajaí, que, nos últimos anos vem experimentando essa situação de projeção econômica, principalmente no Agronegócio e nas Indústrias. Junto com as vantagens de viver em um lugar com a economia próspera também vem os problemas sociais, principalmente causados pelo uso de entorpecentes e álcool. Alguns cidadãos que por algum motivo, a vida não transcorreu como deveria, acabam vivendo em situação de vulnerabilidade, outros preferem o crime ou o dinheiro fácil, já que estas cidades proporcionam um certo conforto para estes indivíduos.


Moradores de Ituporanga, por exemplo, estão se sentindo desconfortáveis com a quantidade de pessoas em situação de rua que estão praticamente vivendo no Parque da Igreja Matriz Santo Estêvão, coração da cidade. Neste local existe um ambiente coberto e acesso fácil ao banheiro público, atraindo pessoas que estão passando por dificuldades e que não tem onde morar.




Os moradores reclamam do assédio social, onde os mesmos rodam o comércio pedindo dinheiro a clientes e aos próprios comerciantes, além de situações constrangedoras como a que aconteceu na semana passada onde uma funcionária se viu obrigada a dar dinheiro ao um destes elementos, que se negava a sair do estabelecimento, causando insegurança e medo a trabalhadora.


Em entrevista esta manhã a Web Rádio Novidade o Prefeito em Exercício Geison Kurtz comentou o assunto e disse que tentará uma ação conjunta com a Assistência social e as forças públicas, incluindo aí a Guarda Municipal, para que esta demanda social se resolva de forma pacífica. O objetivo é ver a real situação de cada um destes vulneráveis, recolhendo as informações pessoais destes, verificando se há algum deles com passagem pela polícia, tentando encaminhar aqueles com alto grau de dependência química ou alcoólica à centros de tratamento da região.




A ação é necessária porque os comércios do entorno ficam prejudicados quando estes cidadãos estão sob efeito de drogas ou álcool e é importante uma força tarefa que seja padronizada, porque não será a primeira ou a última intervenção do Governo Municipal neste tipo de problema.

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