A FALTA DE SENSIBILIDADE DO ADMINISTRADOR PÚBLICO
O administrador público deve ser mais que um simples tocador de obras. Tem o deve de ser o agente animador da sociedade que governa.
Urge a necessidade de o administrador público ter sensibilidade humana para poder entender que o Poder Público precisa atuar onde o particular não pode estar atuando, ou seja, em ações que atendam ao bem comum, como saúde, educação, estradas e segurança, dentre outros.
O administrador público de Ituporanga insiste em se ausentar da sensibilidade de atender aos maiores clamores sociais e se invoca em pensar que o turismo é a maior fonte de riqueza desse município. Ele se esforça em errar, querendo empurrar de goela abaixo da população as suas intenções faraônicas em obras para atender a classe mais abastada que a maioria da população.
Agora, o “coroné”, juntamente com seus asseclas e “lambe botas” se desloca para Brasília e, como fator primário, busca recursos para o turismo, como se essa ação fosse a prioridade das prioridades de seu povo que sofre com saúde precária, educação em desmandos, ruas para calçar e estradas para cuidar, dentre outras prioridades.
Invoca-se em querer aumentar o número de camarotes na arena do parque da cebola, à custa de milhares de reais em recursos públicos, para atender seus privilegiados amigos ricos, quando se sabe que só os ricos têm capacidade de adquirir um camarote para assistir aos shows da Festa da Cebola. Sempre pensando em seus amigos e voltando as costas para o povo.
É ridícula a intenção do insensível administrador e chega a hipocrisia de, em um ano, alegar não realizar a festa pela escassez de recursos, pois os shows, segundo ele, eram muito caros, porém, no outro ano, invoca-se em construir mais camarotes, numa visão estrábica e tosca acerca de governar sua terra, numa gastança desnecessária.
Mais sensibilidade com as necessidades do seu povo, (des)governante de Ituporanga, porque sua missão não é aparecer, mais sim, dar alento e melhores condições de vida para os que mais precisam da atenção do Poder Público. O bem estar social, para o “coroné” não passa de apenas um termo falado para soar bonito.
A população quer mais atenção nas ruas a serem calçadas, estradas a serem cuidadas, remédios na farmácia básica, atendimento de excelência na saúde e educação bem administrada e de qualidade. A hipocrisia não pode dar lugar ao necessário.