A popularidade do Pix é tanta que, em pouco tempo, ele já foi capaz de reduzir radicalmente o uso de notas de dinheiro em pagamentos. Essa é uma das conclusões da nova edição da pesquisa “O brasileiro e os hábitos de uso de meios de pagamento", realizada pelo Banco Central do Brasil.

O dinheiro físico ainda é o método de pagamento mais utilizado em quantidade de transações, representando 40,5% dos pagamentos registrados. No entanto, esse percentual era de 76,6% em 2019, antes do surgimento da transferência imediata. O Pix, por sua vez, agora é usado em 24,9% das compras.

O Pix é um sistema de pagamento instantâneo criado pelo Banco Central do Brasil, que permite transferências e pagamentos em tempo real, 24 horas por dia, todos os dias da semana. Desde seu lançamento, o Pix tem se destacado pela praticidade e rapidez, conquistando cada vez mais adeptos.

Apesar do crescimento, ainda há um longo caminho a ser percorrido para que o Pix se torne ainda mais popular. Segundo o estudo, 17,3% dos entrevistados não usaram o Pix nos últimos 12 meses, principalmente por falta de conhecimento sobre seu funcionamento, preferência por outros meios de pagamento ou problemas de conexão com a internet no momento do pagamento.

A pesquisa destaca a importância de iniciativas para aumentar o conhecimento e a confiança no uso do Pix, visando ampliar sua adoção e facilitar a vida dos brasileiros.

O Pix, lançado pelo Banco Central do Brasil, tornou-se um modelo de sucesso e inspirou a criação de sistemas similares em várias partes do mundo.

Aqui estão alguns exemplos:

Transferencias 3.0 na Argentina, implementado pelo Banco Central da Argentina.

Transfiya na Colômbia.

CoDi (Cobro Digital) no México.

Faster Payments no Reino Unido, que está em operação há mais de 10 anos.

New Payments Platform (NPP) na Austrália, que permite transações em segundos, 24/7.

Immediate Payment Service (IMPS) e Unified Payments Interface (UPI) na Índia, que ajudaram a reduzir significativamente a população sem acesso a serviços bancário.


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