Tudo tem explicação! O Brasil tem uma grande variedade de cidades com nomes bastante curiosos e divertidos. Aqui estão algumas delas e a história do seu nome.

- Anta Gorda (Rio Grande do Sul)
O nome do povoado é atribuído ao resultado de uma memorável caçada, onde abateram um Tapirus terrestris (popularmente conhecido como anta brasileira) que foi considerado o animal com o maior índice de gordura corporal da espécie pelos nativos. Quando Anta Gorda foi convertida em distrito de Lajeado, em 1910, houve uma troca de nome, para "Carlos Barbosa" (numa homenagem ao então presidente do Estado), mas a população pressionou para que se voltasse à denominação antiga, o que ocorreu dois anos depois.

- Curralinho (Pará)
Curralinho se originou de uma fazenda particular, que cresceu face ao agrupamento de pessoas ligadas a seus proprietários em decorrência de interesses comerciais. Sua denominação vem de "curralzinho", usado pelos aventureiros portugueses que, com o uso, perdeu o "Z". O município de Curralinho foi criado em 31 de Dezembro de 1936.

- Borrazópolis (Paraná)
O nome dado ao município foi uma homenagem a um dos primeiros proprietários da gleba da região e incentivador do progresso da mesma, Francisco José Borraz. 

- Tomar do Geru (Sergipe)
Existe uma lenda de que, quando Tomar do Geru ainda era aldeia, teria aparecido a imagem de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro dentro de um gravatá no meio da mata, onde hoje é a igreja.
A imagem teria sido encontrada pelos índios Kiriris e entregue aos padres jesuítas, que a teriam levado para onde estava sendo construída a cidade, as casas, a capela e o cemitério. Mas, à noite, a imagem teimaria em voltar para a mata onde teria sido encontrada.

- Chorrochó (Bahia)
A povoação de Chorrochó surgiu na primeira metade do século XIX, na fazenda de mesmo nome, originalmente pertencente a Francisco Alves de Carvalho, José de Sá e Antônio de Sá Araújo. Em 1842, esse povoado era constituído de oito casas e era habitado por algumas famílias e seus agregados e escravos, dentre as quais estava a família Pires de Carvalho, de Belém do São Francisco. 

- Paudalho (Pernambuco)
A cidade de Paudalho é bem marcada pela história, e suas terras começaram a ser exploradas em fins do século XVI, com o corte do pau-brasil em suas florestas. O nome da cidade de Paudalho surge da derivação de uma grande árvore secular que exalava cheiro completamente semelhante ao do alho que existia na margem direita do Rio Capibaribe, extremo oeste da Cidade, num lugar antes chamado de Itaíba, atualmente onde fica localizada a Ponte de Itaíba, centro da cidade.

- São Miguel do Gostoso (Rio Grande do Norte)
Tudo começou em 29 de setembro de 1884, quando o povoado chamado Gostoso foi estabelecido pela iniciativa do frei João do Amor Divino, coincidindo com o Dia de São Miguel Arcanjo.
Conforme relatado pela tradição local, o frei erigiu um cruzeiro em Maceió e celebrou uma missa para comemorar. Depois, o local deu início a celebrações católicas, batizados e casamentos na região.
Por algum tempo, o local também serviu como cemitério para crianças, carinhosamente chamadas de “anjinhos”, sendo esse o motivo pelo qual a atual Praça dos Anjos recebe esse nome.
Esses eventos históricos estabeleceram as raízes culturais profundas que permeiam a história de São Miguel do Gostoso até hoje.

- Chupinguaia (Rondônia)
O primeiro nome da cidade se dá ainda no década de 70 com o nome de Viradouro, por conter apenas duas ruas, logo com a emancipação realizada nos primórdios de 1995 se dá o nome de Chupinguaia. Alguns dizem que o nome se dá devido uma ave encontrada no região (chupin), contudo moradores antigos e indígenas locais contestam esta afirmação completando que o nome é na verdade derivado de língua indígena e que o significado é na verdade (rio de sangue), em alusão aos acontecimentos predominantes na época da exploração do lugar.

- Piripiri (Piauí)
O município, originalmente, possuía a grafia primitiva Peripery (que pode significar, para alguns, tanto capim-capim ou capinzal quanto, para outros, junco, espécie de arbusto comumente encontrada perto de lagoas), passando a ter a atual denominação por meio de uma resolução do IBGE, de 1944.

- Varre-Sai (Rio de Janeiro)

O nome do município Varre-Sai vem da história de D. Inácia, proprietária de um curral que Varre-Sai, já que foi ele o doador das terras do povoado nos idos de 1850. Ele o fez devido a uma promessa a São Sebastião, dando origem ao vilarejo de São Sebastião do Varre Sahe. Mais recentemente, houve a alteração do nome para Natividade e o desmembramento do distrito de Varre-Sai, constituindo um novo município na Região Noroeste Fluminense.

- Coité do Noia (Alagoas)
Coité do Noia foi elevado à categoria de município pela Lei Estadual Nº 2.616, de 21 de setembro de 1963.[7] O primeiro morador da região foi o sr. Manoel Severiano de Carvalho Noia — daí a origem do nome. A colonização de Coité do Noia esteve muito ligada aos movimentos que resultaram na implantação de Limoeiro de Anadia e, posteriormente, de Arapiraca. Por volta de 1880, segundo depoimento do mais antigo morador da cidade, existiam apenas quatro casas que pertenciam à família Noia, fundadores do povoado.

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