O Senso 2022 do IBGE acusou uma população de 26.525 pessoas em Ituporanga, quase 20% a mais comparada a última contagem oficial de 2010. São quase 4.700 pessoas a mais e pouco mais de 10 anos. São cerca de 33 pessoas a mais por mês em média de moradores não residentes que vem de outras partes do país e de outros países contando os últimos 144 meses ou no espaço de 12 anos entre as contagens oficiais do Governo. São cerca de 79 habitantes por quilômetro quadrado.

Em 2021, o salário médio mensal era de 2,2 salários mínimos. A proporção de pessoas ocupadas em relação à população total era de 33,17% ou 8.500 pessoas ocupadas. Com relação a educação, apesar da baixa percentagem de analfabetos, a capital da cebola tem um índice do IDEB (educação) razoável, para não dizer que estamos com sérios problemas na questão educacional. A qualidade do ensino em Ituporanga deixa a cidade na posição 165 entre os 295 municípios avaliados no estado.

Ituporanga tem problemas na área da educação faz muito tempo, alerta emitido pela mídia local já desde a década de 1980, basta fazer uma simples pesquisa nos jornais locais na nossa biblioteca municipal. São décadas de descaso, professores que ganham mal e baixíssimos investimentos em infraestrutura. As escolas municipais são piores que as estaduais, fato nada meritocrático, haja vista que as escolas estaduais também tem baixo rendimento nos índices medidores de qualidade do Governo Federal. 

A baixa qualidade da educação não é somente culpa de gestões desastrosas e prefeitos pouco interessados em educação, mas também devido a baixa qualidade do corpo docente que vem ingressando no quadro de professores, oriundos de universidades pífias, com pouco saber e instrução inadequada, especialmente nas questões da normal culta e no viés progressista que milita na educação nacional desde a redemocratização em 1985.

A curto prazo tudo é desanimador, são escolas que não preparam o aluno para o mercado de trabalho e não despertam vocações. As universidades não fomentam o empreendedorismo e o aluno acaba perdendo 4 anos de ensino, gastando dinheiro e tempo. Quem ganha é a casta corporativista planejada para este sistema sem futuro, que desistimula e não ensina.