Candidato da Direita Libertária Javier Milei

A Argentina está há 18 dias de saber quem vai ser o próximo presidente da República. No dia 19 deste mês, los hermanos vão decidir se vão continuar com as políticas socialistas/peronistas ou se vão arriscar uma mudança com a direita libertária do economista Javier Milei.


Nós catarinenses, tão acostumados com nossos vizinhos pela proximidade e por fronteiras tranquilas, muitas delas separadas por ruas ou avenidas como em Dionísio Cerqueira, por exemplo, vemos mais de perto o descontrole monetário, inflação e imigração de irmãos argentinos para o Estado.


Milei, um economista e escritor, bom orador e com propósitos bem definidos pode até parecer um pouco descontrolado quando fala sobre Mercado, mas suas ideias são bem embasadas, retiradas de obras como a do americano Murray Rothbard, Hayek e outros libertários que defendem basicamente e irrestritamente o projeto de vida do próximo, sem que o Estado asfixie o cidadão com altas cargas tributárias ou queira controlar artificialmente a moeda, gerando a hiperinflação que vemos hoje.


Nem o Google consegue saber quanto está o peso argentino hoje. Para se ter uma ideia da loucura inflacionária e de como os sites não conseguem saber a realidade da desvalorização do Peso, fizemos uma pequena pesquisa:


No google, que busca sites considerados confiáveis, a taxa está 69,70 pesos para cada real. Mas a verdade é que hoje se consegue comprar 171,06 pesos com R$ 1,00 Real. Uma loucura igual o dólar blue, motivo de chacota entre a população. 


Sergio Massa, clássico esquerdista sul americano, amigo da bandidagem, entusiasta da impressão de pesos para poder pagar os gastos públicos e os subsídios governamentais, aliás, o principal fator de sua vitória no primeiro turno. É o atual ministro da economia. E não é brincadeira. Ele é mesmo o atual ministro.


Massa teve incríveis 71%, cerca de 25.000 votos de pessoas encarceradas. A Argentina está numa encruzilhada que pode levá-la a ser a próxima Cuba sulamericana, e o caminho é curto e certeiro ou, tenta mudar e apostar num candidato que é tudo que a Argentina não vê há mais de 50 décadas. Por incrível que pareça, a direita argentina de hoje é jovem, gente que nunca viu uma economia estável, boas oportunidades de emprego ou esperança de um futuro no seu próprio país.


Milei não é louco como querem rotulá-lo, mas ele é sincero e sabe que seu país precisa no mínimo 35 anos de gestão eficiente para voltar aos trilhos e, este caminho também passa pela batalha contra a atual revolução cultural e sua agenda bem adiantada na Argentina. É tipo, MISSÃO IMPOSSÍVEL!


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